A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) divulgou o levantamento de informações penitenciárias referente ao segundo semestre de 2024, feito com base nas informações fornecidas por gestores prisionais de todo o Brasil. Segundo o documento, o total da população em cumprimento de pena no Brasil é de 909.067 pessoas, distribuídas assim:
Celas físicas (presos dormem no estabelecimento prisional): 674.016. Desse total, a maioria é homem, 29.137 são mulheres.
Prisão domiciliar: 235.051
Presos com monitoração eletrônica: 122.102
Prisão domiciliar sem tornozeleira: 112.949
Total de presos estrangeiros: 2.602
Déficit de vagas: 175.886
Mortes: 999
O levantamento aponta que subiu para 170.415 o número de detentos em atividades laborais (aumento de 25,41%). Também subiu para 151.666 a quantidade de presos em atividades educacionais (aumento de 27,39%). Na saúde, foram feitos mais de 10 milhões de procedimentos entre consultas médicas, odontológicas, intervenções cirúrgicas, exames, testagens, vacinas, suturas e curativos.
A pesquisa traz informações de quantitativo geral de custodiados no país e por unidade Federativa, além de dados criminais, ações de reintegração social, saúde, população estrangeira, monitoração eletrônica e mulheres e grupos específicos.
Veja a íntegra do levantamento aqui.
Custo de presos
Outra pesquisa, divulgada em março deste ano, mostra que o gasto total do sistema prisional, incluindo despesas com pessoal, alimentação, manutenção de equipamentos, transporte, materiais de higiene e limpeza e outras, é de quase R$ 2 bilhões (R$1.829.283.995,94). Cada detento custa em média, aos cofres públicos, R$ 2 mil por mês.
* Com informações da Senappen