O mais recente boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido a um novo procedimento cirúrgico nesta quinta-feira(12.12) pela manhã, para complementar a operação realizada no início desta semana. Lula fará um procedimento endovascular, que consiste na embolização da artéria menígea média.
Apesar da necessidade dessa segunda cirurgia, os médicos informam que o presidente “passou o dia bem, sem intercorrências, realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares”.
O boletim enfatiza também que a cirurgia “faz parte da programação terapêutica do paciente”.
No começo da tarde, a equipe médica que acompanha o presidente divulgou boletim médico informando que o presidente passou a noite bem e está “lúcido, orientado e conversando”.
Lula está na Unidade de Terapia Intensiva e permanece com um dreno enquanto aguarda novos exames de rotina.
O presidente foi operado na madrugada de quarta-feira para drenar uma hemorragia provocada pela queda que sofreu em casa, no dia 19 de outubro. Conforme o boletim, Lula tem evoluído bem e o procedimento que realizou foi uma trepanação — intervenção cirúrgica na qual são feitas pequenas perfurações no crânio. No caso específico dele, foram feitas as perfurações entre duas lâminas da meninge, seguidas da colocação de um dreno, por onde sai o sangue acumulado após a hemorragia.
Segundo a equipe médica, o presidente não teve danos neurológicos e está conversando e se alimentando normalmente. A previsão é de que saia da UTI nesta quinta-feira (12.12), mas seguirá internado e em observação, apenas por precaução.
A expectativa é de que ele retorne a Brasília na próxima semana. Enquanto isso, conforme informações do Palácio do Planalto, a agenda presidencial está sendo cumprida pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Lula foi operado às pressas para conter uma hemorragia intracraniana. Ele viajou em avião da FAB durante a noite de segunda para terça-feira, após ser atendido na unidade do Sírio-Libanês em Brasília. Com fortes dores de cabeça, o presidente teve confirmada a hemorragia.