• Quem somos
  • Equipe
  • Política de Respeito à Privacidade
  • Fale Conosco
  • Artigos
terça-feira, julho 1, 2025
HJur Hora Juridica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • Login
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
HJUR Hora Jurídica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados

Supersalários de magistrados crescem 49,3% e custam R$ 10,5 bi aos cofres públicos

Fábio Pannunzio Por Fábio Pannunzio
1 de julho de 2025
no Magistratura
0
Gráfico mostra o crescimento dos supersalários ni Judiuciário

Os custos com supersalários de magistrados no Brasil dispararam 49,3% em 2024, passando de R$ 7 bilhões para R$ 10,5 bilhões, segundo estudo inédito do Movimento Pessoas à Frente realizado em parceria com o pesquisador Bruno Carazza. O crescimento ficou dez vezes acima da inflação oficial do período, que registrou 4,83% pelo IPCA, evidenciando um descontrole nos gastos públicos com remunerações que ultrapassam o teto constitucional.

A pesquisa “A corrida além do teto: Supersalários, verbas indenizatórias e a necessidade de resgate da autoridade constitucional” revela que os rendimentos líquidos médios dos magistrados subiram 21,95% apenas entre 2023 e 2024. Os valores passaram de R$ 45.050,50 para R$ 54.941,80, ultrapassando em muito o teto constitucional atual de R$ 46.366,19.

LEIA TAMBÉM

Sem conteúdo disponível

O crescimento se manteve acelerado em 2025, atingindo pico de R$ 66.431,76 em fevereiro. Esse aumento é impulsionado principalmente por verbas indenizatórias e benefícios classificados inadequadamente como “penduricalhos”, que permitem burlar o limite constitucional e evitar o pagamento de Imposto de Renda.

Rendimentos ultrapassam teto desde 2022

Os dados mostram crescimento exponencial nos rendimentos líquidos médios dos magistrados desde setembro de 2022, quando ultrapassaram pela primeira vez o teto constitucional. Atualmente, os subsídios representam apenas 43,67% dos rendimentos totais recebidos pelos magistrados, indicando que mais da metade da remuneração vem de adicionais salariais.

O estudo inicialmente previa análise comparativa com o Ministério Público, mas foi inviabilizada pela indisponibilidade e baixa qualidade dos dados públicos do órgão. A pesquisa abrangeu dados de todos os tribunais do país, com algumas exceções pontuais por indisponibilidade de informações específicas.

Movimento critica descontrole histórico

“Desde a Constituição Federal de 1988 o país tenta estabelecer limites máximos para a remuneração no setor público brasileiro. Ao longo desses quase 40 anos, foram realizadas quatro tentativas por meio de leis, porém sem sucesso”, declarou Jessika Moreira, diretora-executiva do Movimento Pessoas à Frente.

A representante da organização alertou para a urgência da situação: “Não podemos esperar mais 40 anos para finalmente resolver esse desafio estrutural dos supersalários no Brasil. Se considerarmos o aumento que foi identificado entre 2023 e 2024, de 49,3%, em apenas dois anos, esse valor terá dobrado”.

Reforma Administrativa como solução

O Movimento Pessoas à Frente defende que a Reforma Administrativa, atualmente debatida no Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados coordenado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), deve contemplar o combate aos supersalários. A proposta visa uma solução efetiva para os “penduricalhos” que beneficiam apenas 0,06% do funcionalismo público brasileiro.

“Os dados do estudo reforçam que mais uma vez o Brasil se depara com uma corrida para além do teto, talvez a mais acirrada e mais bem estruturada na trajetória recente de nossa democracia”, explicou Jessika Moreira. Segundo ela, é necessário frear o uso inadequado da classificação indenizatória para adicionais salariais dessa pequena parcela de servidores.

Coalizão propõe nove medidas essenciais

Uma coalizão de dez organizações da sociedade civil elaborou o “Manifesto pelo Fim dos Supersalários”, estabelecendo nove medidas consideradas indispensáveis para combater o problema. A coalizão inclui Fundação Tide Setúbal, Transparência Brasil, Instituto Democracia e Sustentabilidade e outras entidades.

Entre as principais propostas estão a classificação adequada entre verbas remuneratórias e indenizatórias, aplicação correta do imposto de renda e estabelecimento de mecanismos robustos de transparência. A coalizão também defende a extinção de verbas indevidamente classificadas como indenizatórias e sua transformação em remuneratórias.

Projeto de lei pode legitimar privilégios

O Projeto de Lei 2.721/2021, em tramitação no Senado Federal, preocupa a coalizão por poder legitimar os “penduricalhos” caso seja aprovado. As organizações defendem critérios rigorosos para verbas indenizatórias: natureza reparatória, caráter eventual e transitório, e criação expressa em lei.

A proposta inclui ainda a vedação da vinculação remuneratória automática entre subsídios, o enquadramento como improbidade administrativa de pagamentos acima do teto sem amparo legal e a criação de barreiras para verbas retroativas. O estudo recomenda também vedar benefícios concentrados no sistema de justiça, como férias de 60 dias e aposentadoria compulsória como punição.

Autor

  • Fábio Pannunzio
    Fábio Pannunzio

Post Views: 54
Tags: magistraturasupersalários

Relacionados Posts

Sem conteúdo disponível
Próximo Post
Fachada do prédio do STJ em Brasília

Disputa política em Alagoas atrasa nomeação ao STJ

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NOTÍCIAS POPULARES

Sem conteúdo disponível

ESCOLHIDAS PELO EDITOR

CGU deve se manifestar sobre liberação de repasse de emendas à ONGs

CGU deve se manifestar sobre liberação de repasse de emendas à ONGs

24 de janeiro de 2025
Pablo MArçal, ex-candidato pelo PRTB à PRefeitura de São Paulo, é condenaod pela segunda vez a oito anos de inelegibilidDE

Pablo Marçal é condenado pela segunda vez a oito anos de inelegibilidade

28 de abril de 2025
O voto de cada ministro no julgamento de Bolsonaro e outros sete acusados

O voto de cada ministro no julgamento de Bolsonaro e outros sete acusados

26 de março de 2025
Judiciário e Executivo lançam Plano Pena Justa

Judiciário e Executivo lançam Plano Pena Justa

12 de fevereiro de 2025

Sobre

Hora Jurídica Serviços de Informação e Tecnologia Ltda. - CNPJ 58.084.027/0001-90, sediado no Setor Hoteleiro Norte, Quadra 1, lote “A”, sala 220- Ed. Lê Quartier, CEP:70.077-000 - Asa Norte - Brasília-DF


Contato: 61 99173-8893

Siga-nos

  • Home Page 1
  • Home Page 2
  • Purchase JNews
  • Intro Page
  • JNews Demos
  • Contact Us

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica