Um rede de inteligência dos Juizados Especiais Federais ajudará a monitorar demandas judiciais no âmbito desses juizados. A iniciativa surgiu em reunião com a Comissão Permanente dos Juizados Especiais Federais (JEFs), realizada pela Corregedoria-Geral da Justiça Federal, nesta segunda-feira (09/12), na sede do Conselho da Justiça Federal.
A rede estará vinculada à Turma Nacional de Uniformização (TNU) e pretende prevenir o ajuizamento de litígios repetitivos, aprimorar rotinas cartorárias, fomentar soluções alternativas de conflitos e propor padronizações para a gestão de processos suspensos em todas as instâncias da Justiça Federal.
Segundo o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral da Justiça Federal e presidente da Comissão Permanente dos Juizados Especiais Federais, a proposta precisa ser implementada devido ao alto volume de processos.
“Mais de 60% da distribuição dos processos da justiça federal está nos juizados especiais. Temos expectativas muito boas de que o trabalho da rede de inteligência possa produzir frutos. A ideia é criar um canal de comunicação bem institucionalizado, com melhorias a curto e médio prazo”, disse o ministro.
A proposta foi apresentada pela auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal juíza federal Vânila Cardoso. Conforme a magistrada, será criado um segundo grupo operacional, vinculado à TNU, com atenção especial às demandas específicas e integração de novos membros ao grupo decisório.