O Conselho Nacional de Justiça selecionou 136 práticas de instituições públicas, privadas e organizações da sociedade civil que podem vir a subsidiar novas políticas judiciais de sustentabilidade.
Todas foram apresentadas na 1ª Conferência Internacional de Sustentabilidade do Poder Judiciário, que acontece até o final desta quinta-feira (24/10), em Brasília.
Para o coordenador do evento, conselheiro do CNJ Guilherme Feliciano, o número de sugestões superou a expectativa. As práticas selecionadas, segundo ele, levam em conta o impacto social da área onde são aplicadas e a sua dimensão nos vários ramos e setores da economia.
Um dos destaques apresentados partiu do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Foi apresentado pela representante do TRF2 Ana Carolina Carvalho. Consiste num trabalho de mapeamento dos litígios existentes na área ambiental que está sendo realizado por aquela corte.
Lá, os processos que envolvem o tema são avaliados e os mais antigos (ou que tenham condições de resultar em acordos) são separados e seguem para conciliação. Dessa forma, o TRF2 tem conseguido maior celeridade na tramitação desses processos.
Outra prática que chamou a atenção foi apresentada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Adão Carvalho. Trata-se do projeto intitulado ReciclaJud, que consiste no recolhimento constante de todo o material referente a equipamentos eletrônicos obsoletos e de mobiliário da corte para uso em trabalho de reciclagem, por entidades de apoio a ex-dependentes químicos.
Além de contribuir para a redução de material poluente na natureza, o trabalho leva ao desenvolvimento econômico e à inclusão social dessas pessoas, destacou o magistrado.