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Decisão de Moraes sobre IOF abre caminho para negociação entre Executivo e Legislativo

Da Redação Por Da Redação
4 de julho de 2025
no Congresso Nacional, Manchetes, STF
0
mensagem em qeu Hugo Motta aprova a medida do Ministro Alexandre de Moraes, que criou um caminho para vencer a crise do IOF

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de suspender os dois decretos que ensejaram a crise do IOF — o que o instituiu, da Presidência da República, e o que o revogou, um decreto legislativo aprovado por 383 dos 513 deputados federais. A decisão de Alexandre de Moraes parece ter criado a ponte necessária para reaproximar governo e Congresso. Tanto o Planalto quanto a Câmara dos Deputados sinalizaram aprovação ao caminho aberto pelo magistrado, indicando disposição para negociar uma solução consensual. A manifestação conjunta sugere que a crise institucional entre os poderes pode encontrar um desfecho pacífico através do diálogo.

O ministro considerou válidos os argumentos apresentados pelos dois lados na disputa constitucional. Ele reconheceu que o presidente tem poder para alterar a alíquota do IOF, mas estabeleceu limites claros para essa prerrogativa presidencial.

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Moraes destacou que, apesar da Presidência ter direito constitucional de alterar impostos, nem todos os aspectos permitem aumentar ou diminuir a carga tributária. “O ato do Chefe do Executivo é discricionário, porém a finalidade subjacente ao ato que modifica as alíquotas é determinante para a sua validade”, escreveu na decisão.

Governo e Congresso aprovam sinalização do STF

A Advocacia-Geral da União manifestou-se favoravelmente à decisão em nota assinada pelo ministro Jorge Messias, demonstrando que o governo federal recebeu com satisfação a medida cautelar. “a AGU valoriza a proposta de diálogo interinstitucional sugerida pelo STF, reconhecendo-a como um espaço importante para a resolução de conflitos“, afirma Messias, num claro sinal de que o Executivo vê na decisão uma oportunidade de diálogo institucional.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reagiu prontamente através das redes sociais, destacando que a decisão está “em sintonia com o desejo da maioria do plenário da Câmara dos Deputados e da sociedade”. Em sua manifestação, Motta enfatizou que permanece “aberto ao diálogo institucional, com respeito e serenidade”.

O deputado paraibano reforçou ainda o compromisso com o “equilíbrio das contas públicas e do crescimento sustentável da economia”. A declaração sugere que a Câmara está disposta a encontrar soluções que conciliem os interesses fiscais com a estabilidade institucional.

STF estabelece limites constitucionais claros

O ministro ressaltou a competência do Supremo Tribunal Federal para resolver conflitos entre os Poderes. Ele afirmou que há necessidade de intervenção da Corte para garantir a validade da Constituição, rejeitando acusações de “ativismo judicial”.

Para Moraes, existem “discursos vazios” que confundem a autocontenção do Poder Judiciário com sugestões para “trágica omissão, grave prevaricação ou inaceitável covardia”. O ministro defendeu que o STF deve fazer prevalecer o texto constitucional.

“As ações propostas demonstram a importância de não se confundir o exercício da legítima competência constitucional do Supremo Tribunal Federal com um suposto e indefinido ativismo judicial”, escreveu Moraes na decisão cautelar.

Relembre a polêmica que gerou o impasse

Em maio, o governo publicou decreto mudando as alíquotas do IOF para ampliar a arrecadação. A alteração, que incluía mudanças em operações com moeda estrangeira, causou forte reação negativa entre investidores e congressistas.

Até o vice-líder do PT, deputado Rogério Correia (MG), disse que a medida poderia ter sido “mais bem discutida”. No mesmo dia, foi publicado novo decreto com recuos, mas não foi suficiente para aplacar os críticos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que as mudanças eram para “evitar especulação”. Contudo, após intensas discussões, o Congresso aprovou decreto legislativo para derrubar os dois decretos governamentais em votação histórica.

Congresso demonstrou força com votação histórica

A votação na Câmara registrou 383 votos favoráveis e 98 contrários à derrubada dos decretos, seguida de votação simbólica no Senado Federal. A última vez que o Congresso tinha derrubado um decreto presidencial foi em 1992, durante o governo Fernando Collor.

A decisão representou uma rara demonstração de força do Poder Legislativo contra o Executivo. O governo federal então recorreu ao STF questionando a validade do decreto legislativo aprovado pelos parlamentares.

A suspensão determinada por Moraes recolocou em vigência os decretos presidenciais sobre o IOF, mas as manifestações posteriores indicam que a solução definitiva pode vir através de negociação entre os poderes.

Leia a integra da nota da AGU

NOTA À IMPRENSA

“A propósito da decisão cautelar tomada nesta sexta-feira (4/7) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito da Ação Declaratória de Constitucionalidade 96, que suspendeu os efeitos dos decretos questionados no processo e marcou audiência de conciliação para o dia 15 de julho, manifesto o seguinte:
O voto do ministro-relator entende como razoável e plausível a argumentação da União sobre a violação do princípio da separação de poderes, conforme sustentado pela Advocacia-Geral da União (AGU). Além disso, destaca a necessidade de esclarecer a dúvida levantada pelo Congresso Nacional sobre possível desvio de finalidade dos decretos presidenciais, especialmente em razão do caráter fiscal das medidas.
Nesse contexto, a AGU valoriza a proposta de diálogo interinstitucional sugerida pelo STF, reconhecendo-a como um espaço importante para a resolução de conflitos. Durante essa oportunidade, a Advocacia-Geral da União demonstrará a total conformidade dos decretos presidenciais com a Constituição, enfatizando seu adequado uso na condução da política econômica, cambial e securitária do Poder Executivo Federal.
A AGU reafirma seu compromisso leal e dedicado ao processo conciliatório, ressaltando que o princípio democrático e, em especial, a separação de Poderes, emerge como o verdadeiro vencedor neste momento”

Jorge Messias, Advogado-geral da União

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Tags: Alexandre de Moraescrise do IOFrepercussão

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