O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve, nesta segunda – feira (27.1), a prisão preventiva de Wladimir Matos Soares. O agente da Polícia Federal foi preso na operação que apura uma tentativa de golpe de Estado e os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice – presidente Geraldo Alckmin, e do próprio ministro,em 2022.
A decisão foi tomada na Pet 12100. Moraes também determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal realize, no prazo de cinco dias, exame médico-legal em Wladimir para que seja verificado o seu estado de saúde e a indispensabilidade do tratamento, bem como para informar se a unidade prisional ou o Hospital Penitenciário possuem condições de fornecer eventual tratamento ao custodiado.
De acordo com as investigações, Wladimir Soares usava a posição para repassar informações privilegiadas para outros alvos da investigação e para integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele fez segurança do hotel em que a equipe de transição do governo Lula atuava.
Também foram presos na operação Contragolpe o ex-ministro da Defesa, Braga Netto e outros quatro militares que faziam parte do grupo chamado Kids Pretos. No total, a PF indiciou 40 pessoas pela tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito nas eleições de 2022. Entre elas, Jair Bolsonaro. O inquérito está na Procuradoria – Geral da República, que deve se manifestar se apresenta ou não denúncia contra os envolvidos.