O CNJ realizará webinário em 14 de agosto para apresentar as novas funcionalidades do Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB), desenvolvidas especialmente para facilitar a integração com órgãos de segurança pública e aprimorar o controle de bens judicializados.
O evento virtual servirá para demonstrar os avanços tecnológicos do SNGB. A apresentação ocorrerá das 15h às 16h30, com inscrições abertas até 12 de agosto. A iniciativa integra o Programa Justiça 4.0.
As novas funcionalidades foram desenvolvidas com foco na cooperação interinstitucional. O sistema agora oferece maior facilidade de uso para órgãos externos ao Judiciário. Instituições policiais e Secretarias de Segurança Pública são os principais beneficiários.
Público-alvo estratégico
O webinário é direcionado a servidores das instituições policiais e das SSPs. Também participarão servidores e magistrados das secretarias de Tecnologia da Informação dos tribunais. As corregedorias também terão representação no evento.
Durante a apresentação, serão abordadas as diretrizes técnicas para integração dos sistemas. Os participantes conhecerão os processos de habilitação e homologação das novas funcionalidades. Dúvidas do público serão esclarecidas ao final.
Solução tecnológica integrada
O SNGB representa uma evolução na gestão de bens com restrição judicial. A plataforma oferece maior controle da tramitação judicial desses itens. O objetivo é evitar depreciações, perecimentos e extravios de bens apreendidos.
O sistema promove integração mais efetiva entre segurança pública e Poder Judiciário. Atende demandas da Justiça Cível, Trabalhista e Criminal simultaneamente. A abrangência garante uniformidade nos procedimentos de gestão.
Ambiente unificado de controle
Em uma única plataforma, os tribunais podem cadastrar bens, valores e documentos judicializados. O sistema permite vincular esses itens a pessoas e processos específicos. Todas as movimentações são registradas automaticamente.
Alienações, devoluções, perdimentos e destruições ficam documentados no sistema. O controle da cadeia de custódia torna-se mais transparente e eficiente. As partes recebem garantias sobre o destino correto de seus bens.
A plataforma também contribui para redução de custos de manutenção. Espaços judiciais e das polícias podem ser otimizados através do controle digital. A eficiência operacional aumenta com a diminuição de perdas e extravios.
Programa Justiça 4.0
A iniciativa surgiu em 2020 através de acordo de cooperação entre CNJ e PNUD. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento apoia o projeto tecnológico. Diversos órgãos superiores da Justiça também participam da parceria.
CJF, STJ, TST, CSJT e TSE integram o acordo de cooperação. O objetivo é desenvolver soluções tecnológicas para modernizar os serviços judiciários. A acessibilidade para a população e otimização para operadores do direito são prioridades.