O programa Busca Ativa, coordenado pelo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já promoveu a adoção de 1.187 crianças e adolescentes com perfil de difícil colocação desde 2019. A ferramenta é voltada para menores com mais de 8 anos, com deficiência ou grupos de irmãos.
Atualmente, conforme os dados oficiais, 1.427 crianças e adolescentes estão disponíveis para Busca Ativa no país. A maioria é composta por pardos (52,8%), brancos (27,2%), pretos (18,9%) e indígenas (1%). Uma parcela apresenta deficiência intelectual (27,1%) ou física (8%).
Humanização do processo de adoção
A ferramenta apresenta aos pretendentes habilitados fotos e vídeos das crianças, além de informações básicas como idade, raça e gênero. Para ser incluída no programa, é necessário que tenham sido esgotadas as buscas no cadastro nacional, inclusive entre pretendentes estrangeiros.
O desembargador Sergio Luiz Kreuz, do TJPR, explica que a Busca Ativa representa “um esforço concreto para garantir o direito à convivência familiar às crianças que não foram vinculadas nos perfis usualmente buscados”.
O Paraná desenvolveu plataforma complementar A.Dot, que já registrou mais de 52 mil acessos e resultou em 193 adoções confirmadas desde 2018.