• Quem somos
  • Equipe
  • Política de Respeito à Privacidade
  • Fale Conosco
  • Artigos
segunda-feira, julho 21, 2025
HJur Hora Juridica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • Login
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
HJUR Hora Jurídica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados

Entidades e juristas alertam para inconstitucionalidade do PL que muda licenciamento ambiental

Hylda Cavalcanti Por Hylda Cavalcanti
21 de julho de 2025
no Congresso Nacional, Meio ambiente, Notas em Destaque
0
Entidades alertam contra PL que muda licenciamento ambiental

Por Hylda Cavalcanti

Diversas entidades nacionais e internacionais da sociedade civil divulgaram comunicados e notas de alerta, durante o fim de semana, sobre o Projeto de Lei (PL) 2.159/21, que flexibiliza as regras sobre licenciamento ambiental no Brasil. Destacaram que o texto traz insegurança jurídica e tem vários pontos inconstitucionais.

LEIA TAMBÉM

Seminário do CNJ discutirá desafios Amazônicos em Brasília

Projetos escolares serão premiados na XIX Jornada Maria da Penha

O PL foi votado de forma açodada, em meio a uma estratégia das bancadas ruralista e do agronegócio na última quarta-feira (17) pela Câmara dos Deputados. Segue, agora, para sanção. Segundo entidades como WWF Brasil, Greenpeace, Observatório do Clima, IPAM, Fiocruz e o Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), além de representar retrocesso na política de meio ambiente, a matéria tende a levar o país a um longo período de judicialização, caso nada seja feito.

Reuniões no MMA

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) informou que sua equipe trabalha na análise dos “encaminhamentos técnicos cabíveis para responder aos efeitos da nova legislação”. Mas não foram detalhadas as possíveis medidas a serem definidas, o que, de acordo com ambientalistas, podem incluir o veto total do presidente Lula ao teor do texto, o veto aos pontos mais críticos do texto ou a negociação de um outro projeto de lei sobre o tema, construído a partir de maior debate e reencaminhado ao Congresso depois de negociação com os parlamentares. O ponto comum entre todas as entidades que se manifestaram é que as novas regras aprovadas geram retrocessos e podem levar à falta de credibilidade do país na área ambiental.

WWF e Greenpeace

Uma das primeiras a se manifestar, a World Wide Fund for Nature (WWF) Brasil, afirmou oficialmente que o projeto “dá aval para o desmatamento, a poluição, e ameaça povos indígenas e comunidades tradicionais”. O Observatório do Clima — rede que congrega vários institutos de pesquisa com foco na agenda climática — destacou que o texto “desmonta o principal instrumento de controle dos impactos ambientais” e cobrou, em uma nota, o veto integral ao PL por Lula.

O secretário executivo do Observatório, Marcio Astrini afirmou que a partir desse texto – caso venha a ser sancionado — muitos empreendimentos poderão ser licenciados sem análise técnica prévia. O Greenpeace, na mesma linha, defendeu que “o que resta é a lógica do lucro a qualquer custo, e do desmantelamento dos direitos socioambientais”.

Prevenção de doenças

Também demonstraram preocupação representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Por meio de um documento, pesquisadores da Fiocruz destacaram que “sem a devida análise dos impactos ambientais, o projeto enfraquece uma etapa essencial de prevenção de doenças relacionadas à poluição, ao uso inadequado da água e à degradação de territórios”.

Na mesma linha, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) alertou para riscos aos compromissos climáticos do país. E o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), divulgou nota qualificando o texto de “falho”, por “potencializar o desmatamento no país, além de ter se isentado de consultar a opinião de povos indígenas”. Para os pesquisadores do instituto, o Brasil perderá credibilidade internacional com as novas regras.

O Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) enfatizou que o PL “apresenta riscos de retrocesso na proteção ambiental e insegurança jurídica, especialmente em razão da tramitação acelerada e da exclusão de temas sensíveis da norma”.

Instabilidade regulatória

Representantes do IASP acrescentaram que a futura legislação “pode gerar instabilidade regulatória, com mudanças a cada nova gestão governamental, e violar o princípio da participação popular previsto na legislação ambiental”. O Instituto ainda criticou a ausência, no texto, da exigência de consulta livre, prévia e informada (CLPI), conforme prevê a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário.

E lembrou que esse instrumento é obrigatório para medidas que afetem diretamente comunidades indígenas e povos tradicionais, e a falta de sua previsão no texto tem sido argumento para pedidos de suspensão de licenciamentos feitos pelo Ministério Público.“Morosidade e burocracia da legislação atual não podem justificar o apressamento da aprovação sem o devido debate público. Embora o PL traga avanços ao buscar consolidar uma norma geral, da forma como foi aprovado apresenta graves fragilidades”, afirmou o presidente do IASP, Leonardo Machado de Melo.

Autor

  • Hylda Cavalcanti
    Hylda Cavalcanti

Post Views: 33
Tags: ambientalistasdocumentosentidadesjuristaslicenciamento ambientalmudança de regrasnotas técnicasPL 2.159/21

Relacionados Posts

CNJ

Seminário do CNJ discutirá desafios Amazônicos em Brasília

21 de julho de 2025
Supremo invalida lei de Uberlândia que proíbe linguagem neutra em escolas
CNJ

Projetos escolares serão premiados na XIX Jornada Maria da Penha

21 de julho de 2025
Perícias do INSS só podem ser agendadas com até 70 km de distância dos segurados
Federais

TRF 5 decide que perícias do INSS só podem ser agendadas em locais distantes até 70 km dos segurados

21 de julho de 2025
Liminar do TJRJ diz que Sambódromo é da prefeitura do Rio
Estaduais

Liminar do TJRJ derruba lei estadual e estabelece que Sambódromo pertence à prefeitura do Rio de Janeiro

21 de julho de 2025
A foto mostra a fachada da sede da OAB em Brasília.
Manchetes

OAB manifesta “enorme preocupação” com sanções dos EUA e defende soberania brasileira

21 de julho de 2025
A foto mostra manifestantes durante os ataques de 8 de janeiro de 2023.
Manchetes

STF ouve testemunhas dos Núcleos 2, 3 e 4 da trama golpista

21 de julho de 2025
Próximo Post
Liminar do TJRJ diz que Sambódromo é da prefeitura do Rio

Liminar do TJRJ derruba lei estadual e estabelece que Sambódromo pertence à prefeitura do Rio de Janeiro

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NOTÍCIAS POPULARES

Sem conteúdo disponível

ESCOLHIDAS PELO EDITOR

Operação apura desvio de recursos de emendas parlamentares

Operação apura desvio de recursos de emendas parlamentares

13 de fevereiro de 2025
STF mantém condenação que baniu Monark das redes sociais

STF mantém condenação que baniu Monark das redes sociais

1 de outubro de 2024
“Os mais jovens e belos” da Corte

“Os mais jovens e belos” da Corte

12 de março de 2025
STJ reduz honorários em ação de Romário, de R$ 8,2 mi para R$ 15 mil

STJ reduz honorários em ação de Romário, de R$ 8,2 mi para R$ 15 mil

22 de outubro de 2024

Sobre

Hora Jurídica Serviços de Informação e Tecnologia Ltda. - CNPJ 58.084.027/0001-90, sediado no Setor Hoteleiro Norte, Quadra 1, lote “A”, sala 220- Ed. Lê Quartier, CEP:70.077-000 - Asa Norte - Brasília-DF


Contato: 61 99173-8893

Siga-nos

  • Home Page 1
  • Home Page 2
  • Purchase JNews
  • Intro Page
  • JNews Demos
  • Contact Us

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Maximum file size: 2 MB
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica