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Depois de 11 anos, Brasil ratifica protocolo da convenção 29 da OIT sobre combate ao trabalho escravo

Da Redação Por Da Redação
28 de julho de 2025
no Justiça do Trabalho, Notas em Destaque, TST
0
Brasil ratifica protocolo da OIT sobre combate ao trabalho escravo

Por Redação

O retorno dos trabalhos do Congresso Nacional está sendo aguardado com expectativa tanto por parte dos cidadãos como pela Justiça trabalhista. Isto porque os parlamentares aprovaram em definitivo, este mês, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 323/2023) que ratifica o Protocolo de 2014 da Convenção 29 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) — há tempos solicitado pelos Tribunais.

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E espera-se que uma das primeiras atividades do retorno dos trabalhos legislativos seja a sua promulgação. Com a ratificação da convenção, o Brasil reforça o compromisso com a erradicação de formas modernas de escravidão, como o tráfico de pessoas e a exploração de trabalhadoras e trabalhadores em condições degradantes.

Foi o que explicou o ministro Augusto César, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que coordena o Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, Tráfico de Pessoas e Proteção ao Trabalho do Migrante da Justiça do Trabalho.

Compromisso histórico

O magistrado destacou a importância da adesão formal do Brasil ao protocolo. “Com o decreto, o país reafirma seu compromisso histórico de enfrentar a escravização contemporânea, um fenômeno que infelizmente ainda persiste em nosso território. A ratificação nos alinha às obrigações internacionais e fortalece as ações já em curso no país”, ressaltou.

Adotado durante a 103ª Conferência Internacional do Trabalho, em 2014, o protocolo atualiza a Convenção 29 da OIT, de 1930, para os desafios contemporâneos.

Entre as suas diretrizes estão medidas eficazes de prevenção, proteção às vítimas, combate ao recrutamento fraudulento e promoção de campanhas educativas, com destaque para a vulnerabilidade de mulheres, meninas, trabalhadores migrantes e crianças.

Ampliação das auditorias

“O protocolo exige um compromisso mais robusto dos Estados-membros com a prevenção. Isso respalda e amplia a atuação das instituições que já estão na linha de frente, como a auditoria fiscal, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Federa (PF)”, informou o ministro.

Segundo o ministro Augusto César, o programa atualmente coordenado por ele foi criado em 2023, pela Justiça do Trabalho, em sintonia com as diretrizes da OIT. Desenvolve ações permanentes como capacitação de juízes e servidores para a escuta qualificada de pessoas escravizadas, traficadas e migrantes.

O programa dedica-se, ainda, à produção de conhecimento de fatos e normas relativos à escravidão contemporânea e à avaliação da efetividade das decisões judiciais e seu potencial de reverter o quadro social que induz à submissão ao trabalho escravo. O programa já tem 18 projetos em andamento.

“Temos iniciativas que buscam conscientizar não só os empregadores, mas também os trabalhadores resgatados, especialmente sobre o que caracteriza a escravidão moderna. Também atuamos com campanhas educativas em escolas e com ações voltadas à população migrante, uma das mais vulneráveis”, explicou Augusto César.

Marcos legais

Para o ministro, a ratificação fortalece os marcos legais brasileiros sobre o tema. “Desde 2003, o Brasil vem aperfeiçoando sua legislação e criando estruturas de enfrentamento ao trabalho análogo à escravidão. A adesão ao Protocolo de 2014 nos coloca entre os países que não apenas reconhecem o problema, mas atuam de forma concreta para eliminá-lo”, disse.

De acordo com ele, o artigo 149 do Código Penal, modificado em 2003, contempla formas contemporâneas de escravidão, como a jornada exaustiva e as condições degradantes de trabalho.

Mas com a ratificação desse protocolo, o Brasil passa a integrar o grupo de 62 países que assumiram formalmente o compromisso de implementar se submeter ao sistema de supervisão da OIT, reforçando o seu papel na luta global contra a escravidão moderna.

-Com informações do TST

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Tags: Convenção da OITescravidão modernapromulgaçãoprotocolotrabalho escravo

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