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Moraes cita Machado de Assis em decisão que autorizou operação contra Bolsonaro

Carolina Villela Por Carolina Villela
18 de julho de 2025
no Manchetes, STF
0
A foto mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Por Carolina Villela

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (18) medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e citou o escritor Machado de Assis para justificar a decisão. No despacho, Moraes afirmou que há indícios de que tanto Bolsonaro quanto o filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), têm praticado “atos ilícitos” que podem configurar crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação criminal e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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Segundo a decisão, as condutas de pai e filho caracterizam “claros e expressos atos executórios e flagrantes confissões da prática dos atos criminosos”, especialmente relacionados à tentativa de submissão do funcionamento do STF aos Estados Unidos. A Polícia Federal apontou que ambos vêm atuando junto a autoridades governamentais americanas com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos brasileiros.

Citação de Machado de Assis e defesa da Soberania Nacional

No despacho, o ministro Alexandre de Moraes citou uma frase do escritor Machado de Assis: “A soberania nacional é a coisa mais bela do mundo, com a condição de ser soberania e de ser nacional.” O magistrado destacou que a “Soberania Nacional não pode, não deve e jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida, pois é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil”.

Moraes também fez referência ao ex-presidente americano Abraham Lincoln, lembrando que “os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis”. O ministro enfatizou que o STF “sempre será absolutamente inflexível na defesa da Soberania Nacional e em seu compromisso com a Democracia, os Direitos Fundamentais, o Estado de Direito, a independência do Poder Judiciário Nacional e os princípios constitucionais brasileiros”.

Extorsão e grave atentado

Na decisão, Moraes destacou que tanto Bolsonaro quanto Eduardo reiteraram as condutas em diversas postagens nas redes socais demonstrando a “ousadia” dos atos criminosos.

“A ousadia criminosa parece não ter limites, com as diversas postagens em redes sociais e declarações na imprensa atentatórias à Soberania Nacional e à independência do Poder Judiciário”.

O ministro ressaltou que o ex-presidente confessou extorsão contra a Justiça Brasileira: “é tão grave e despudorada que na data de hoje (17/7/2025), em entrevista coletiva, sem qualquer respeito à Soberania Nacional do Povo brasileiro, à Constituição Federal e à independência do Poder Judiciário, expressamente, confessou sua consciente e voluntária atuação criminosa na extorsão que se pretende contra a Justiça brasileira, CONDICIONANDO O FIM DA “TAXAÇÃO/SANÇÃO” À SUA PRÓPRIA ANISTIA”.

Além disso, segundo as investigações, o ex-presidente confirmou expressamente – em depoimento prestado nos autos do INQ 4.995/DF -,que “no dia 13.05.2025 repassou R$ 2.000.000,00 (dois milhões) de reais a seu filho Eduardo Bolsonaro via Pix” .

Acusações de tentativa de submissão do STF aos EUA

A Polícia Federal apontou que Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro vêm atuando, ao longo dos últimos meses, junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos com o intuito de obter a imposição de sanções contra o Brasil a fim de gerar instabilidade política e
econômica. A ação seria motivada por suposta perseguição no âmbito da Ação Penal (AP) 2668, que investiga tentativas de golpe de Estado.

Conforme a PF, ambos atuaram “dolosa e conscientemente de forma ilícita” com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do STF ao crivo de outro Estado estrangeiro. Os investigadores caracterizaram as condutas como “atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte”.

Medidas cautelares impostas ao ex-Presidente

As medidas cautelares impostas a Bolsonaro incluem recolhimento domiciliar entre 19h e 6h de segunda a sexta-feira e em tempo integral nos fins de semana e feriados. O ex-presidente deverá ser monitorado com tornozeleira eletrônica e não poderá manter contato com embaixadores, autoridades estrangeiras nem se aproximar de sedes de embaixadas e consulados.

O ex-presidente também está proibido de manter contato com outros investigados, incluindo o filho, Eduardo Bolsonaro. As medidas foram pedidas pela Polícia Federal com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O descumprimento de qualquer uma das medidas cautelares implicará na revogação e decretação da prisão.

Zanin convoca sessão extraordinária

O Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, acatou o pedido de Moraes e convocou sessão virtual extraordinária para analisar a decisão monocrática entre os dias 18 a 21 de julho. Os advogados e procuradores devem apresentar sustentações orais até às 11h59 do dia 18/07/2025.

“Suprema humilhação”

Ao deixar a Secretaria Administração Penitenciária do Distrito Federal, onde colocou a tornozeleira eletrônica, Bolsonaro afirmou, em entrevista coletiva, que se sente “humilhado” ao ser alvo de nova operação da PF. O ex-presidente confirmou que tinha 14 mil dólares e 7 mil reais guardados em sua casa, mas disse que o dinheiro era “legal” e tem origem comprovada.

Afirmou ainda, que foi surpreendido em casa com a chegada dos investigadores e que nunca planejou sair do Brasil ao descartar o risco de fuga investigado pela Polícia Federal.

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  • Carolina Villela
    Carolina Villela

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Tags: Alexandre de MoraesBolsonaroEduardo BolsonaroPFPGRSTF

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