• Quem somos
  • Equipe
  • Política de Respeito à Privacidade
  • Fale Conosco
  • Artigos
sábado, junho 14, 2025
HJur Hora Juridica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • Login
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
HJUR Hora Jurídica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados

Mulher será indenizada por morte de filho afetivo com tiro de PM

Hylda Cavalcanti Por Hylda Cavalcanti
1 de novembro de 2024
no Sem categoria
0

O 2º Juizado Especial da Fazenda Pública do Distrito Federal condenou o governo do Distrito Federal a pagar pensão mensal a uma mulher que manteve como filho, por muitos anos, um rapaz morto por disparo de arma de fogo que partiu de um policial militar em serviço. A decisão teve caráter peculiar pelo fato de ter sido reconhecido, pela Justiça, que apesar de a mulher não ser mãe biológica nem adotiva do rapaz, mantinha com ele um vínculo socioafetivo semelhante ao de mãe e filho. O que, conforme o entendimento do juiz, permite que se exija responsabilidade do Estado para com a autora da ação. 

A mulher relatou, no processo, que em 2005 recebeu a guarda de criança pela mãe biológica e o criou como seu próprio filho, propiciando a ele todos os cuidados, educação e afeto que uma mãe biológica costuma oferecer. Destacou também que apesar de nunca ter sido formalizado qualquer processo de adoção, todos na sua família e na rua em que reside, assim como amigos da família, sempre consideraram a relação entre os dois como de mãe e filho. 

LEIA TAMBÉM

Moraes determina que Instagram preserve o perfil supostamente usado por Mauro Cid

A internet, o namoro e a IA

Em 28 de janeiro de 2022, o jovem foi morto em decorrência de um disparo de arma de fogo efetuado por um policial militar em serviço. Foi quando ela resolveu ajuizar a ação judicial, pedindo reparação pelos danos materiais sofridos. Uma vez que o rapaz, que já trabalhava, contribuía com as despesas da casa.  O Governo do Distrito Federal argumentou que não existe  comprovação do vínculo maternal entre a autora da ação e a vítima. E solicitou a suspensão do processo até o julgamento da ação penal relacionada ao caso, sob a alegação de que a decisão criminal poderia influenciar a responsabilidade civil do Estado.

Relação comprovada

Para o juiz da vara que analisou o processo, está reconhecida a existência de vínculo socioafetivo entre a autora e o jovem falecido. O magistrado — cujo nome não foi revelado, assim como o da autora da ação porque o processo tramita sob segredo de Justiça — destacou que o relacionamento de mãe e filho foi “comprovado pelos elementos de tratamento e reputação, uma vez que a autora provia sustento, educação e afeto ao jovem e era reconhecida na comunidade como sua mãe”. 

“Considerando a farta documentação que comprova que a filiação socioafetiva foi pública, contínua, duradoura e consolidada por quase 17 anos, existindo laços de afeto e tendo a mãe provido sustento e dirigido a educação do infante, constato ser incontroversa qualquer dúvida quanto `a parentalidade socioafetiva no caso”, afirmou o juiz.

A decisão também rejeitou o pedido de suspensão do processo feito pelo GDF, pois entendeu que a responsabilidade civil do Estado é independente da responsabilidade penal, conforme previsto no Código Civil. E condenou o Distrito Federal a pagar uma pensão mensal à autora, no valor correspondente a 2/3 do salário mínimo, desde a data do óbito do rapaz até a data em que a vítima completaria 25 anos. A partir daí, a pensão será reduzida para 1/3 do salário mínimo até a data em que o jovem completaria 75 anos ou até o falecimento da mãe.

Autor

  • Hylda Cavalcanti
    Hylda Cavalcanti

Post Views: 11

Relacionados Posts

Imagem Revista Veja
Manchetes

Moraes determina que Instagram preserve o perfil supostamente usado por Mauro Cid

13 de junho de 2025
A internet, o namoro e a IA
Comportamento

A internet, o namoro e a IA

13 de junho de 2025
Ministra Liana Chaib, do TST, determina a empresa que faça cálculo provisório para manter cota legal de PcDS
TST

Ministra Liana Chaib, do TST, determina a empresa que faça cálculo provisório para manter cota legal de PcDS

13 de junho de 2025
A foto mostra o tenente-coronel Mauro Cid entrando na PF para prestar depoimento. Ele é um homem branco com cabelos castanhos.
Manchetes

Em depoimento à PF, Mauro Cid nega plano para fugir do país 

13 de junho de 2025
Câmara de bronzeamento artificial
Federais

JF mantém validade de resolução da Anvisa que proíbe uso de câmaras de bronzeamento no país

13 de junho de 2025
Homem de jaleco em consultório médico
Estaduais

Plano de saúde que não comprovar critérios para reajuste pode ter conduta considerada abusiva, decide TJSP

13 de junho de 2025
Próximo Post
TRF1 garante ingresso de indígena em universidade

TRF1 garante ingresso de indígena em universidade

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NOTÍCIAS POPULARES

Sem conteúdo disponível

ESCOLHIDAS PELO EDITOR

Karina Zucoloto traz um panorama dos julgamentos no STF

Karina Zucoloto traz um panorama dos julgamentos no STF

17 de abril de 2025
Ministra Liana Chaib, do TST

Direito à Saúde não implica liberdade irrestrita de escolha, decide TST

19 de maio de 2025
Eleições-OAB: 17 seccionais já escolheram nova gestão

Eleições-OAB: 17 seccionais já escolheram nova gestão

22 de novembro de 2024
Filha de médico citado em laudo falso pede na Justiça inelegibilidade de Marçal

Filha de médico citado em laudo falso pede na Justiça inelegibilidade de Marçal

6 de outubro de 2024

Sobre

Hora Jurídica Serviços de Informação e Tecnologia Ltda. - CNPJ 58.084.027/0001-90, sediado no Setor Hoteleiro Norte, Quadra 1, lote “A”, sala 220- Ed. Lê Quartier, CEP:70.077-000 - Asa Norte - Brasília-DF

Siga-nos

Últimos artigos

  • Moraes determina que Instagram preserve o perfil supostamente usado por Mauro Cid
  • A internet, o namoro e a IA
  • Ministra Liana Chaib, do TST, determina a empresa que faça cálculo provisório para manter cota legal de PcDS
  • Em depoimento à PF, Mauro Cid nega plano para fugir do país 
  • JF mantém validade de resolução da Anvisa que proíbe uso de câmaras de bronzeamento no país
  • Home Page 1
  • Home Page 2
  • Purchase JNews
  • Intro Page
  • JNews Demos
  • Contact Us

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica