Nova presidente do IAB pretende lutar por mais igualdade de gênero no mundo jurídico

Há 8 meses
Atualizado sexta-feira, 15 de agosto de 2025

A advogada Rita Cortez foi empossada na última semana como a mais nova presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). Ela exerce o cargo pela terceira vez, agora para o biênio 2025-2027. Rita passa a ser a segunda mulher a presidir a entidade, considerada a instituição jurídica mais antiga das Américas.

Com vasto currículo, Rita Cortez também é conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Ela recebeu, este ano, 51,28% dos votos válidos, num pleito que teve participação expressiva (de 79,9%) dos associados. 

“Assumo com a força da advocacia comprometida com a democracia, a inclusão e a construção de um pensamento jurídico moderno, crítico, plural e humanizado, além de manter a projeção do IAB como entidade vanguardista”, afirmou, durante a posse.

Dentre as prioridades de trabalho de sua gestão, a advogada destacou que pretende “fortalecer o IAB como centro de produção de conhecimento e polo educacional, sem prejuízo de sua atuação institucional”

“Vamos revitalizar e fortalecer o instituto, estimular o retorno dos muitos advogados que deixaram a instituição e atrair jovens profissionais, pós-graduados, mestres e doutores. O IAB terá novos rumos” , enfatizou.

Advocacia feminina

A nova presidente também ressaltou o compromisso que dará a trabalhos e ações voltadas para a inclusão e a valorização da advocacia feminina. Já anunciou, como parte dessa iniciativa, que pela primeira vez na história do IAB, a oradora oficial da instituição passará a ser uma mulher negra, Soraia Mendes. 

Na avaliação de advogados vinculados ao instituto, a pauta proposta pela presidente fortaleceu a integração nacional na difusão do conhecimento jurídico e no estudo do Direito, o que leva à expectativa de atrair mais advogados e também representantes da academia para a entidade. 

“Nas gestões anteriores,  Rita promoveu a democratização dos espaços da entidade, implementando uma política de inclusão efetiva das minorias e ampliando a presença do Instituto em diversos estados brasileiros”, afirmou o advogado e  juiz federal da Justiça Militar aposentado Edmundo Franca de Oliveira.

Graduada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pós-graduada em Direito Público pela Fundação Getúlio Vargas e especializada em Direito do Trabalho, a advogada é sócia fundadora do escritório Cortez & Advogados Associados. 

Sempre atuou e participou de mobilizações voltadas para a redução da desigualdade entre gêneros na advocacia, com mais espaço para as mulheres em escritórios, universidades, magistratura e no Ministério Público.

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