/calendário ilustrativo das oitivdas do dia 22/05/5025 do processo da trama golpista

Veja como foram as oitivas das testemunhas da tentativa de golpe desta quinta minuto a minuto

Há 5 meses
Atualizado sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O HJUR está cobrindo as oitivas das testemunhas arroladas pela Procuradoria-Geral da República e pelos réus que integram o Núcleo 1 da trama golpista, onde estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Braga Netto, o mais estrelado entre os generais presos por suspeita de preparar, incitar ou planejar um golpe de Estado. Estão agendados para esta quinta-feira (22), os seguintes depoimentos das testemunhas do tenente-coronel Mauro Cid:

  • Flávio Alvarenga Filho
  • João Batista Bezerra
  • Edson Dieh Ripoli
  • Julio Cesar de Arruda (também defesa de Jair Messias Bolsonaro)
  • Fernando Linhares Deus
  • Raphael Maciel Monteiro
  • Luís Marcos dos Reis
  • Adriano Alves Teperino

8h01 – A audiência foi aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

8h02 – Moraes informou as regras do depoimento.

8h05 – A primeira testemunha ouvida, João Batista Bezerra, general da reserva Exército, afirmou que conhece Mauro Cid desde 2014, quando o ex- ajudante de ordens de Bolsonaro ainda era major. 

8h08- O general do Exército disse que o relacionamento entre eles era profissional.

8h09 – João Batista afirmou que Cid nunca comentou sobre o plano golpista: “nunca aconteceu isso. Nunca recebi nenhuma comunicação”.

8h10 – Ele afirmou que Mauro Cid era um militar exemplar e que nunca houve nada que “maculasse” a sua conduta.

8h12 – Edson Dieh Ripoli, também general do Exército, relatou que conheceu Mauro Cid ainda criança, em 1990, e que depois passou a trabalhar com ele em 2015. 

8h14 – A testemunha afirmou que Mauro Cid era um excelente militar e que cumpriu todas as missões. “Ele era “absolutamente leal e correto”. 

8h15 – Edson relatou que, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020, teve muito contato com o tenente-coronel  pelo fato de trabalhar como o ministro da Defesa. 

8h16 – O general disse que Cid nunca falou com ele sobre o plano golpista ou algo sobre atentar contra a democracia. “Nunca, em nenhum momento, falou qualquer coisa de golpe comigo”, afirmou.

8h17 – Disse, ainda, que durante visita “rápida” que fez a Mauro Cid, quando o tenente – coronel estava preso, em 2023, não houve nenhuma conversa sobre golpe.

8h20 – Julio Cesar de Arruda, ex- comandante do Exército, afirmou que conheceu Mauro Cid em 2004. 

8h29 – A testemunha disse que as conversas com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro eram normalmente focadas em assuntos profissionais.
8h30 – Segundo ele, Mauro Cid sempre foi respeitoso. “Tudo o que se propõe a fazer, tanto na parte profissional quanto na intelectual, sempre se saiu muito bem”, afirmou.
8h33 – Disse também que por ser muito amigo do general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, a troca de comando do tropa foi muito tranquila.
8h37 – Confirmou que visitou o tenente – coronel quando ele estava preso. No entanto, negou ter conversado sobre a tentativa de golpe de Estado.
8h39 – Ao ser questionado sobre o motivo que levou o presidente Lula a demiti-lo do comando do Exército após os atos criminosos de 8 de janeiro, o general afirmou que não sabia.
8h40 – O Procurador – Geral da República, Paulo Gonet, perguntou se ele teria expulsado o general Mauro Fernandes, também ex-comandante do Exército, por suposta pressão para que fosse barrada a posse de Lula.
8h41- “Conversamos diversos assuntos, mas não o expulsei da minha sala. Não confirmo essa história que saiu na imprensa”, negou o general.
8h43 – Julio Cersar de Arruda afirmou que não conversou com Fernandes sobre o plano golpista e reforçou que foi ele, como comandante do Exército, quem conduziu a posse de Lula.
8h46 – Ele negou ter impedido o ingresso da polícia no acampamento em frente ao GQ do Exército, em Brasília. Disse que após conversar com Ricardo Cappelli, então interventor da Segurança Pública do Distrito Federal, com o ministro da Defesa, José Múcio e com o então ministro da Justiça, Flávio Dino, as ações foram coordenadas pelo grupo.
8h48 – Moraes também questionou se o então comandante do Exército ao negar a entrada da polícia no acampamento, no dia oito de janeiro de 2023, teria dito ao comandante da operação: “o senhor sabe que minha tropa é muito maior que a sua, né”?
8h49- Julio Cesar respondeu a Moraes que não se lembrava de ter dito essa frase. E que apenas tentou coordenar as ações e acalmar os ânimos diante do clima de nervosismo que tomava conta do local.
8h56 – Fernando Linhares Deus, coronel do Exército, disse que se encontrou com Mauro Cid em outubro do ano passado, mas também negou ter tratado sobre a trama golpista.

8h58 – Raphael Maciel Monteiro, capitão do Exército, esclareceu que a sua família e de Mauro Cid são muito próximas.

9h03- Ele disse que fez frequentes visitas à Mauro Cid na prisão e que, nas ocasiões, conversaram sobre informações que eram divulgadas na imprensa.

9h04 – De acordo com o depoimento de Raphael, Cid repudiava qualquer atentado contra a democracia: “naturalmente, ele manifestava repúdio”.

9h06 – Segundo Raphael, Mauro Cid ficou profundamente pesaroso em relação aos fatos. “Isso foi uma coisa que realmente o entristeceu bastante”, ressaltou. O capitão negou ter falado sobre a minuta.

9h12 – Luís Marcos dos Reis negou ter conversado com o tenente-coronel sobre qualquer fato relacionado à tentativa de golpe de Estado.

9h15 – O tenente Adriano Alves Teperino, ex-coordenador da ajudância de ordens de Bolsonaro, ressaltou que Mauro Cid sempre orientou a equipe estar pronta para apoiar o governo de transição.

9h18- “Nunca chegou a comentar nenhum fato da ação penal comigo”, disse o tenente sobre as conversas que tinha com Cid mesmo após a prisão dele.

9h19 – A testemunha Flávio Alvarenga Filho não compareceu ao depoimento.

9h21 – O ministro Alexandre de Moraes encerrou a audiência.

 

 

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