O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou nota à imprensa classificando o ministro Alexandre de Moraes como “ditador” e “gangster de toga” após operação da Polícia Federal na casa do pai. Eduardo se identificou como “Deputado Federal em Exílio” e “Filho do Presidente” na assinatura do documento. O parlamentar acusou Moraes de usar o Supremo Tribunal Federal como “arma pessoal para perseguições políticas” e de tentar “criminalizar Trump e o próprio governo americano”. Declarou que continuará falando pelo pai junto com “milhões de brasileiros” até que a voz seja “ensurdecedora”. A nota foi publicada enquanto Eduardo articula nos Estados Unidos sanções contra ministros do STF.
Eduardo classificou operação policial como “invasão” à residência paterna. “Recebi com tristeza, mas sem surpresa, a notícia da invasão da Polícia Federal à casa do meu pai nesta manhã”, declarou deputado. Parlamentar considerou ação como confirmação de denúncias anteriores sobre comportamento do ministro do STF.
“Há tempos denunciamos as ações do ditador Alexandre de Moraes — hoje, escancaradamente convertido em um gangster de toga”, afirmou Eduardo. Deputado acusou magistrado de converter Supremo em instrumento de perseguição política. Considera medidas como escalada autoritária contra família Bolsonaro.
Acusação de criminalização do governo americano
Eduardo relacionou medidas judiciais com tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil. “A decisão desta vez se apoia num delírio ainda mais grave: acusações construídas com base em ações legítimas do governo dos Estados Unidos”, declarou parlamentar. Argumentou que Moraes fundamentou decisão em reação às tarifas americanas.
“Na prática, Alexandre de Moraes está tentando criminalizar Trump e o próprio governo americano. Como é impotente diante deles, decidiu fazer do meu pai um refém”, acusou Eduardo. Deputado considera pai como vítima de incapacidade de Moraes confrontar autoridades americanas diretamente.
Parlamentar alertou para consequências diplomáticas das ações judiciais. “Além de atacar a democracia brasileira, ele ainda deteriora irresponsavelmente as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos”, declarou Eduardo. Classificou comportamento como “ato de sabotagem institucional de consequências imprevisíveis”.
Defesa histórica de colaboração paterna
Eduardo defendeu histórico de colaboração do pai com autoridades judiciais brasileiras. Descreveu Bolsonaro como “alguém que nunca se furtou a cumprir decisões judiciais e sempre participou do processo legal”. Argumentou que medidas são desproporcionais considerando cooperação histórica com investigações.
Deputado contestou necessidade de medidas coercitivas severas contra ex-presidente. Considera tornozeleira eletrônica e restrições como excessivas diante do comportamento colaborativo paterno. Avalia medidas como intimidação política sem justificativa legal adequada.
Parlamentar criticou imposição de “censura e medidas de coerção contra o maior líder político do Brasil”. Eduardo considera pai como principal liderança política nacional perseguida pelo sistema judicial. Enquadra situação como ataque sistemático contra oposição democrática.
Promessa de resistência contínua
Eduardo prometeu manter resistência às medidas judiciais mesmo com pai silenciado. “Alexandre precisa entender que suas ações intimidatórias não têm mais efeito. Não vamos parar”, declarou deputado. Considera estratégia de intimidação como fracassada contra família Bolsonaro.
“Silenciar meu pai não vai calar o Brasil. Eu e milhões de brasileiros seguiremos falando por ele”, afirmou Eduardo. Deputado se posicionou como porta-voz paterno durante período de restrições. Promete manter articulação política mesmo com limitações de comunicação familiar.
Parlamentar prometeu intensificar resistência contra medidas judiciais. “Cada vez mais firmes, mais conscientes e mais determinados — até que a nossa voz seja ensurdecedora”, declarou Eduardo. Considera momento como oportunidade para fortalecer mobilização popular contra STF.
Identificação como “deputado em exílio”
A assinatura da nota revela como Eduardo se percebe politicamente. Deputado se identificou como “Deputado Federal em Exílio” e “Filho do Presidente”. Terminologia sugere visão de perseguição política que o forçou a permanecer nos Estados Unidos.
Referência a “exílio” equipara situação a perseguidos políticos históricos. Eduardo considera impossível retornar ao Brasil devido a investigações em andamento. Termo reforça narrativa de vitimização política da família Bolsonaro.
Identificação como “Filho do Presidente” mantém referência ao cargo paterno passado. Eduardo preserva conexão com período presidencial como fonte de legitimidade política. Assinatura reforça identidade política construída em torno da figura paterna.