Da Redação
A seccional São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) divulgou nota lamentando a morte do advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco. Ele foi encontrado desmaiado na madrugada desta quarta-feira (1º) em uma rua no bairro de Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, e encaminhado a uma unidade de saúde, onde faleceu pouco tempo depois.
Pacheco era fundador do grupo Prerrogativas e estava desaparecido desde a noite da terça-feira (30/09). Uma testemunha afirmou que o viu passando mal, convulsionando e com dificuldade para respirar. A causa da morte, a princípio, é mal súbito, mas o caso está sendo investigado.
Comissões e turmas julgadoras
Pacheco começou a atuar nas comissões temáticas da seccional de São Paulo da OAB em 2015. Foi membro efetivo da Comissão de Direito Penal e Econômico até 2018 e em 2019, foi nomeado membro efetivo da primeira turma julgadora do Conselho de Prerrogativas, enquanto também passou a atuar como conselheiro estadual da OAB-SP.
Em 2022, ele assumiu a presidência da Comissão Direitos e Prerrogativas da OAB-SP. Além de ter atuado em vários processos, o advogado também participou do Conselho Nacional Antidrogas da Presidência da República e era vice-presidente do Conselho Deliberativo do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD).
“A OAB-SP transmite aos familiares, amigos e colegas de profissão, as mais sinceras condolências e oferece solidariedade neste momento de tristeza e despedida. É com profundo pesar que a OAB-SP comunica o falecimento e decreta luto oficial, por três dias, em memória ao seu conselheiro estadual”, destacou a nota da entidade.
Guerreiro do bem
O documento também lembrou que, ao longo de mais de 30 anos de carreira, o criminalista se destacou por uma atuação sempre muito firme na defesa de direitos da advocacia e de toda a sociedade, “sem se intimidar com medidas ou decisões monocráticas dos Tribunais Superiores”.
“Perdemos um amigo ímpar e um guerreiro do bem. A Ordem está em luto e o melhor que faremos é seguir honrando a luta pelo direito de defesa e das prerrogativas da advocacia, causas que ele abraçou com paixão e ética”, afirmou, na nota, o presidente da OAB-SP, Leonardo Sica.
— Com informações da OAB-SP e agências