A Justiça de São Paulo reconheceu a falsificação da assinatura da apresentadora Ana Hickmann e anulou uma cobrança de R$ 1,2 milhão movida pelo Banco do Brasil. A decisão judicial baseou-se em laudos periciais conclusivos que comprovaram a autenticidade das alegações da apresentadora.
O juiz Christopher Alexander Roisin foi categórico ao analisar as evidências apresentadas no processo. Segundo o magistrado, os laudos periciais não deixam margem para interpretações divergentes sobre a falsificação das assinaturas.
“As conclusões são claras e não abrem margem para interpretação diversa, reputando-se, portanto, que as assinaturas e rubricas foram, de fato, falsificadas”, declarou o juiz Christopher Alexander Roisin na decisão judicial. O magistrado determinou a extinção do título executivo extrajudicial como medida necessária.
Perícia comprova falsificação das assinaturas
O laudo pericial apresentado ao tribunal confirmou de forma técnica a falsificação das assinaturas atribuídas à apresentadora. A análise grafotécnica comparou as assinaturas questionadas com padrões gráficos autênticos fornecidos por Ana Hickmann.
“É falsa a assinatura e as rubricas apostas na cédula de crédito bancário atribuídas ao punho escritor de Ana Lucia Hickmann Correa”, concluiu o documento pericial oficial. A perícia utilizou métodos científicos reconhecidos para chegar a essa conclusão definitiva.
Em documento complementar, a perita responsável reiterou suas conclusões sobre a falsificação das assinaturas. A profissional respondeu aos quesitos técnicos formulados pelas partes durante o processo judicial.
Contrato de 2022 incluía outras assinaturas
O contrato questionado foi firmado em 2022 e também continha a assinatura de Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de Ana Hickmann em comunicado oficial.
A apresentadora está buscando esclarecimentos sobre a autoria dos crimes de falsificação de documento. A investigação pode resultar em processo criminal contra os responsáveis pela falsificação das assinaturas.
O caso expõe vulnerabilidades nos sistemas de verificação de autenticidade documental em operações bancárias. A situação levanta questões sobre os procedimentos de segurança adotados pelas instituições financeiras.
Banco do Brasil analisa decisão judicial
Em nota oficial enviada ao portal Splash, o Banco do Brasil informou que está analisando a decisão judicial. A instituição financeira declarou que se manifestará oportunamente nos autos do processo.
A decisão representa uma vitória importante para Ana Hickmann na defesa de seus direitos. O caso demonstra a importância da perícia grafotécnica em disputas judiciais envolvendo documentos questionados.
A extinção da dívida elimina a cobrança milionária que pesava sobre a apresentadora. O processo judicial durou meses até que a falsificação fosse comprovada definitivamente através dos laudos periciais.