Pelo menos 26 pessoas trans foram eleitas para câmaras municipais

Há 1 ano
Atualizado sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Pelo menos 26 pessoas trans foram eleitas para as câmaras municipais do país nessas eleições, segundo balanço da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). A entidade reforçou o “pelo menos” porque acredita que outras pessoas que não se identificaram oficialmente dessa forma junto à Justiça Eleitoral podem levar ao aumento do número até o final do mês.

A avaliação é que o número deve ser comemorado, mas a Antra destaca que é menor do que o resultado de 2020, quando foram eleitas 30 pessoas trans em todo o país.

 

Os estados em destaque pelo número de vitórias são São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. São Paulo foi o estado com maior número de vereadores trans eleitos do país. Amanda Paschoal (PSOL) foi eleita para uma vaga na Câmara Municipal da capital paulista, ao lado de Thammy Miranda (PSD), que foi reeleito.

Outros nomes de candidaturas trans que se elegeram em municípios paulistas foram Filipa Brunelli (PT), em Araraquara; Myrella Soares (PDT), em Bariri; Carla Basilio (PSD), em Jundiaí; Isabelly Carvalho (PT), em Limeira; Dandara (MDB), em Patrocínio Paulista; Fernanda Carrara (PTB), em Piraju; Tieta Melo (MDB), em São Joaquim da Barra e Sabrina Sassa (Solidariedade), em São Sebastião da Grama.
No Rio Grande do Sul, foram eleitas quatro candidatas à vereadora. Duas na capital, Porto Alegre: Natasha Ferreira (PT) e Atena Beauvoir (Psol). E duas no interior, em Entre Ijuís, Yasmim Prestes (MDB) e em Rio Grande, Regininha (PT).
Em cidades de Minas Gerais, foram eleitas para as Câmaras Municipais candidatas trans de três delas, ao passo que uma quarta candidata venceu na condição de co-candidata. São elas: Juhlia Santos (PSOL), em Belo Horizonte; Giovanni Joejoe (PT), em Moema; Marcela Lins (PSD), em Santo Antônio do Amparo; e a co-Vereadora Bruna do Há Braços de Luta (PT), em Piranguinho.

 

Outros estados

Outras candidaturas trans conseguiram um assento em Câmaras Municipais nos estados do Ceará (em Sobral e Paramoti), Rio de Janeiro (nos municípios de Natividade e Niteroi), Rio Grande do Norte (Natal), Maranhão (Turiaçu), Mato Grosso (Campo Novo do Parecis) e Paraná (Itaguajé).
Embora todas as candidaturas eleitas tenham sido para o Legislativo municipal, a  também destaca a candidata a prefeita Duda Salabert (PDT), que disputou a prefeitura de Belo Horizonte. Duda ficou em quinta colocação e recebeu 97.315 votos.

 
 

 

Equívocos nos registros 

 

Por sua vez, a associação reclamou da ausência de dados sobre pessoas não binárias e intersexo no site do Tribunal Superior Eleitoral e destacou que muitas pessoas que se declararam trans junto ao TSE o fizeram de forma equivocada, o que impediu um cálculo preciso por parte da Justiça Eleitoral quanto a esse recorte.

 Embora todas as candidatas ou candidatos eleitos tenham sido para o Legislativo municipal, a Antra também destaca a  posição da candidata à prefeita Duda Salabert (PDT) como representativa. Duda disputou a prefeitura de Belo Horizonte e ficou na quinta colocação, com 97.315 votos.

 
 

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