As manifestações organizadas por grupos de esquerda neste domingo (15) reuniram cerca de 18,9 mil pessoas em Copacabana, no Rio de Janeiro, e 13,7 mil na avenida Paulista, em São Paulo. Os protestos foram impulsionados pela aprovação do PL da Dosimetria na Câmara dos Deputados, texto que reduz penas de Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos em ações golpistas. Os dados de público são do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, que utilizaram imagens aéreas e software de inteligência artificial para o cálculo.
Contagem com apoio de tecnologia
As estimativas consideram uma margem de erro de 12%. Em São Paulo, o pico de participantes foi entre 12,1 mil e 15,4 mil pessoas. No Rio, a variação ficou entre 16,7 mil e 21,2 mil. Apesar da adesão significativa, os números são inferiores aos registrados nos protestos de 21 de setembro contra a PEC da Blindagem, que reuniram cerca de 40 mil pessoas em cada cidade.
Reação ao PL da Dosimetria
Os manifestantes foram às ruas principalmente contra o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado na Câmara dos Deputados. A proposta reduz penas de envolvidos na tentativa de golpe de Estado, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro. O projeto agora segue para análise do Senado. Críticos, como o senador Otto Alencar (PSD-BA), alertam que o texto pode beneficiar também condenados por corrupção e crimes sexuais.
Gritos contra Hugo Motta
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi um dos principais alvos dos protestos. Ele foi responsabilizado por pautar o projeto na Câmara e teve seu nome entoado em gritos de “Fora, Hugo Motta”, além de ser alvo de cartazes levados pelos participantes.
Diversas pautas em destaque
Além da oposição ao PL da Dosimetria, os manifestantes protestaram contra o marco temporal das terras indígenas e defenderam o fim da escala 6×1 de trabalho. Também foram levantadas demandas por maior transparência nas emendas parlamentares, além do combate ao feminicídio e à violência contra a mulher.
Participação política e crítica a Tarcísio
Em São Paulo, políticos como Guilherme Boulos (Secretaria-Geral da Presidência) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) marcaram presença. Boulos convocou a população a eleger, em 2026, “a maior bancada de esquerda da história do Congresso”. Teixeira, por sua vez, criticou o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem chamou de “serviçal do Trump e do Bolsonaro”.
Presenças no Rio e outras cidades
No Rio, discursaram os deputados Lindbergh Farias (PT) e Talíria Petrone (PSOL), além de Glauber Braga (PSOL), Benedita da Silva (PT) e Jandira Feghali (PCdoB). Outras cidades também registraram atos pela manhã, como Salvador, Natal, João Pessoa, Belo Horizonte e Brasília.
Ato musical e presença de artistas
O ato do Rio retomou o modelo de manifestações com shows musicais, como nos protestos contra a PEC da Blindagem. Subiram ao palco artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Lenine, Fafá de Belém, Emicida, Xamã e Baco Exu do Blues. Em São Paulo, Zélia Duncan e Chico César se apresentaram.
A atriz Fernanda Torres discursou no Rio, acompanhada de outras celebridades como Sophie Charlotte e Paulo Vieira. “Nós ainda estamos aqui pelas florestas brasileiras, pelos direitos das mulheres, pela democracia. Nós ainda estamos aqui para acordar o Congresso”, declarou Torres, em crítica à atuação parlamentar.
As manifestações organizadas por grupos de esquerda neste domingo (15) reuniram cerca de 18,9 mil pessoas em Copacabana, no Rio de Janeiro, e 13,7 mil na avenida Paulista, em São Paulo. Os protestos foram impulsionados pela aprovação do PL da Dosimetria na Câmara dos Deputados, texto que reduz penas de Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos em ações golpistas. Os dados de público são do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, que utilizaram imagens aéreas e software de inteligência artificial para o cálculo.
Contagem com apoio de tecnologia
As estimativas consideram uma margem de erro de 12%. Em São Paulo, o pico de participantes foi entre 12,1 mil e 15,4 mil pessoas. No Rio, a variação ficou entre 16,7 mil e 21,2 mil. Apesar da adesão significativa, os números são inferiores aos registrados nos protestos de 21 de setembro contra a PEC da Blindagem, que reuniram cerca de 40 mil pessoas em cada cidade.
Reação ao PL da Dosimetria
Os manifestantes foram às ruas principalmente contra o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado na Câmara dos Deputados. A proposta reduz penas de envolvidos na tentativa de golpe de Estado, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro. O projeto agora segue para análise do Senado. Críticos, como o senador Otto Alencar (PSD-BA), alertam que o texto pode beneficiar também condenados por corrupção e crimes sexuais.
Gritos contra Hugo Motta
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi um dos principais alvos dos protestos. Ele foi responsabilizado por pautar o projeto na Câmara e teve seu nome entoado em gritos de “Fora, Hugo Motta”, além de ser alvo de cartazes levados pelos participantes.
Diversas pautas em destaque
Além da oposição ao PL da Dosimetria, os manifestantes protestaram contra o marco temporal das terras indígenas e defenderam o fim da escala 6×1 de trabalho. Também foram levantadas demandas por maior transparência nas emendas parlamentares, além do combate ao feminicídio e à violência contra a mulher.
Participação política e crítica a Tarcísio
Em São Paulo, políticos como Guilherme Boulos (Secretaria-Geral da Presidência) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) marcaram presença. Boulos convocou a população a eleger, em 2026, “a maior bancada de esquerda da história do Congresso”. Teixeira, por sua vez, criticou o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem chamou de “serviçal do Trump e do Bolsonaro”.
Presenças no Rio e outras cidades
No Rio, discursaram os deputados Lindbergh Farias (PT) e Talíria Petrone (PSOL), além de Glauber Braga (PSOL), Benedita da Silva (PT) e Jandira Feghali (PCdoB). Outras cidades também registraram atos pela manhã, como Salvador, Natal, João Pessoa, Belo Horizonte e Brasília.
Ato musical e presença de artistas
O ato do Rio retomou o modelo de manifestações com shows musicais, como nos protestos contra a PEC da Blindagem. Subiram ao palco artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Lenine, Fafá de Belém, Emicida, Xamã e Baco Exu do Blues. Em São Paulo, Zélia Duncan e Chico César se apresentaram.
A atriz Fernanda Torres discursou no Rio, acompanhada de outras celebridades como Sophie Charlotte e Paulo Vieira. “Nós ainda estamos aqui pelas florestas brasileiras, pelos direitos das mulheres, pela democracia. Nós ainda estamos aqui para acordar o Congresso”, declarou Torres, em crítica à atuação parlamentar.



