Da Redação
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou propostas para modernizar os indicadores que medem o desempenho do Judiciário nas Metas Nacionais. A ideia é alinhar os critérios de avaliação aos desafios atuais, priorizando produtividade, inovação e transparência a partir de 2026.
As Metas Nacionais funcionam como bússola para os tribunais, orientando melhorias em áreas estratégicas como agilidade processual e eficiência administrativa. Segundo o CNJ, no entanto, os indicadores em vigor já não conseguem refletir plenamente a realidade do sistema de Justiça. Por isso, a atualização busca garantir que a avaliação acompanhe a evolução das demandas da sociedade.
Novos parâmetros em debate
Entre os pontos em estudo está a criação de métricas mais detalhadas para medir o tempo de tramitação dos processos, além de indicadores sobre a digitalização dos acervos. Outro destaque é o uso de inteligência artificial no tratamento de demandas repetitivas, considerado essencial para desafogar a sobrecarga do Judiciário.
O CNJ também defende regras mais rigorosas para aferir a transparência e o combate à morosidade, reforçando a importância da prestação de contas ao cidadão.
Confiança da sociedade em pauta
O órgão avalia que o aperfeiçoamento das metas é fundamental para fortalecer a credibilidade da Justiça. A intenção é que os tribunais avancem não apenas na produtividade, mas também na capacidade de demonstrar resultados de forma clara e acessível. Para o CNJ, eficiência e confiança caminham juntas quando se trata de responder às expectativas da população.