Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal apreendeu uma pistola Taurus, calibre 380 automática, registrada no nome do ex-deputado federal Daniel Silveira. A ordem de apreensão da pistola e de quaisquer outras armas encontradas em sua residência foi emitida no dia 22 de janeiro, na ação de execução penal (EP 32), mas o ministro determinou que a divulgação só deveria ocorrer após o cumprimento do mandado.
Em 15/1/2025, a defesa de Daniel Silveira foi intimada a entregar a arma no prazo de 48 horas. No dia seguinte, o advogado do ex-deputado confirmou a existência da pistola, informou que Silveira tinha o porte e posse do objeto e pediu que fosse esclarecido quem seria responsável pelo transporte e entrega da arma.
No dia 17, Moraes intimou os advogados para que informassem a localização da pistola e já determinou que a PF apreendesse a arma no local indicado. A decisão foi reiterada na última quarta (22.1), após a indicação do endereço.
O ex-deputado foi condenado em 2022 a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado por ataques às instituições democráticas e ameaças a ministros do STF. Um dia depois, o então presidente Jair Bolsonaro concedeu um indulto presidencial, mas o STF anulou o perdão em maio de 2023.
Silveira chegou a ser solto em 20/12/2024, mas voltou a ser preso quatro dias depois, no Rio de Janeiro, após descumprir as regras da condicional.