17h05 – Nogueira iniciou seu depoimento se desculpando por ter criticado o trabalho do Tribunal Superior Eleitoral. Ele afirmou que foram palavras mal colocadas.
17h10 – Sobre a declaração em que disse que a comissão do TSE era “para inglês ver”, o general também afirmou que falou sem razão.
17h18 – O relatório feito pelas Forças Armadas tinha o objetivo de fiscalizar o processo eleitoral e não apurar fraudes.
17h20- Segundo seu relato, o chefe da equipe afirmou que não foi possível concluir os testes no primeiro turno.
17h24- Ele negou ter despachado ou alterado o relatório.
17h24 – Afirmou que o presidente da República jamais o pressionou para mandar o relatório, seja no primeiro turno ou segundo turno.
17h25 – O ex- ministro da Defesa afirmou o mesmo relatório que foi assinado, foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes.
17h28 – O general afirmou que não teve nenhuma intenção de contrariar ou confrontar a nota do TSE.
17h30 – Disse que o coronel Câmara foi quem levou o hacker Walter Delgatti Neto para uma reunião no ministério da Defesa, mas que ele “não saiu da sala de visita”. O general completou chamando o hacker de “criminoso”.
17h32 – Paulo Sérgio Nogueira alegou que Delgatti só teve uma vez no ministério da Defesa, mas não foi recebido. Ele afirmou que não deu retorno ao Bolsonaro e disse que repreendeu o coronel Câmara por marcar o encontro.
17h34 – Segundo o general, em uma reunião com o presidente, eles discutiram sobre um estudo da GLO. Bolsonaro teria dito que voltaria a tocar nesse assunto. Nogueira afirmou que alertou o presidente sobre a seriedade e a gravidade da situação, caso ele estivesse pensando em um estado de sítio ou estado de defesa.
17h39 – “Os quinze primeiros dias do presidente foi quase um velório”, disse ao explicar que Bolsonaro ficou triste e abatido após a derrota nas eleições de 2022.
17h42 – Paulo Sérgio Nogueira confundiu e chamou Moraes de comandante. O ministro ironizou: “nas redes sociais já recebi elogios muito piores.
17h51 – Ele confirmou que teve contato com a minuta no dia 7 de dezembro, a qual chamou de “considerandos”. No entanto, disse que depois disso, não viu mais o documento.
17h58 – O general disse que se soubesse sobre a carta que foi escrita por militares, teria evitado até para não ver “companheiros no banco dos réus por conta de uma disciplina boba”, disse.
17h59 – ” Pra mim foi uma manifestação pacífica que acabou em baderna. Jamais tentativa de golpe de Estado”, ressaltou o general ao negar a trama golpista.
18h – Depois de ter sido perguntado pelo seu advogado sobre a reunião, Nogueira se irritou: “o senhor vai me perguntar sobre a reunião, pô”.
O advogado respondeu: Só para esclarecer”.
18h01 – O general continuou: “eu já respondi tudo isso ao nobre ministro Alexandre de Moraes”, disse o general ao próprio advogado.
18h04 – Com o clima tenso entre o general e o advogado, o depoimento de Paulo Sérgio Nogueira foi encerrado.