Da Redação
A família da publicitária e dançarina Juliana Marins, que faleceu depois de cair em uma trilha no Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, apresentou à Justiça Federal, por meio da Defensoria Púbica da União do Rio de Janeiro (DPU/RJ), pedido formal para realização de nova perícia médico-legal no corpo da jovem, desta vez no Brasil.
Em nota pública divulgada nesta segunda-feira (30/06), a DPU confirma que protocolou a petição e que segue acompanhando o caso.
Múltiplos traumas
O motivo do pedido é o fato de, na sexta-feira (27/06), o médico-legista responsável pela primeira análise, Ida Bagus Putu Alit, ter afirmado em entrevista coletiva que Juliana morreu em decorrência de múltiplos traumas, com lesões internas e fraturas em diversas partes do corpo.
A causa da morte, segundo ele, teria sido um impacto contundente, com falecimento estimado cerca de 20 minutos após o trauma. O perito também acrescentou que encontrou indícios de que a vítima sofreu outras quedas após o primeiro acidente, considerando o relevo acidentado da região.
Informações diferentes
Como outros médicos deram informações diferentes, os familiares acham importante ser realizada mais uma autopsia.
O pedido foi feito com apoio da Prefeitura de Niterói (RJ) depois que a família questionou as conclusões da primeira autópsia, realizada em hospital de Bali na última quinta-feira (26/06). Foi protocolado neste domingo (29/06), durante o plantão judicial e será analisada pelo juízo natural da causa.