O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (05/12), na sede da Polícia Federal, em Brasília. Cid fechou um acordo de delação premiada e cumpre medidas cautelares.
Acompanhado de outras duas pessoas Cid chegou a PF às 14h48 em um carro BMW branco. O depoimento estava marcado para às 15h. Ele foi interrogado pelos agentes por cerca de duas horas e teria sido perguntado sobre o plano “Punhal Verde e Amarelo”, mencionado no relatório da PF, onde são mencionadas as execuções do então candidato eleito Lula, do vice eleito Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O tenente-coronel, Bolsonaro e outras 35 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado.
O último depoimento prestado por Cid foi em 21 de novembro, após ser convocado pelo ministro Alexandre de Moraes. Na ocasião, o ministro pediu esclarecimentos ao ex-ajudante de ordens sobre contradições apontadas pela PF em depoimentos anteriores.
Na ocasião, após depor por cerca de 3 horas, Cit teve o acordo de delação premiada validado por Moraes. Ele é considerado peça-chave na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.
Ao todo, Mauro Cid oi ouvido 14 vezes ao longo das investigações. Ele também já foi preso duas vezes, em maio de 2023 e em março deste ano, e solto pela Justiça.
Além da tentativa de golpe, o tenente-coronel colabora com as investigações no caso da falsificação do cartão de vacina do ex-presidente e da venda de joias e presentes oficiais entregues durante a gestão de Bolsonaro.
Com informações da CNN Brasil.