STF assume investigações sobre venda de sentenças no STJ e no TJ-MS

Há 1 ano
Atualizado sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República e determinou que as investigações sobre suspeitas de corrupção e venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça e por desembargadores do Mato Grosso do Sul sejam conduzidas pelo STF. Após a decisão, o ministro Francisco Falcão, do STJ,  enviou a remessa dos autos ao Supremo. 

As duas investigações serão conduzidas por Zanin e estão relacionadas, porque o mesmo lobista, Anderson de Oliveira Gonçalves, atuaria nos dois esquemas. Elas foram remetidas ao STF por mencionarem ministros do STJ, que têm direito a foro especial. O caso tramita em segredo de justiça. 

Na quinta-feira (24/10), cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de MS, foram alvo da operação Ultima Ratio, realizada pela Polícia Federal. Os magistrados foram afastados dos cargos por decisão do STJ e terão que usar tornozeleira eletrônica. São eles:

. Sérgio Fernandes Martins; presidente do TJ-MS;

. Sideni Soncini Pimentel; futuro presidente do TJ-MS;

. Vladimir Abreu Da Silva; futuro vice-presidente do TJ-MS;

. Marcos José de Brito Rodrigues;

. Alexandre Aguiar Bastos.

Segundo a PF, a operação tem o objetivo de investigar possíveis crimes de corrupção nas vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. Foram apreendidas diversas armas e mais de R$ 3 milhões em espécie na casa dos investigados.

Com a decisão, todo material apreendido, como celulares, computadores, anotações, agendas e mídias eletrônicas, será remetido para o STF.

 

 

 

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